O movimento “Securitização Já”, que está mobilizando produtores rurais de praticamente todo o Estado pretende conseguir de forma imediata, é a suspensão das cobranças deste ano como aconteceu no ano ado, até que surja uma solução definitiva para o problema que estão enfrentando. O que a categoria quer é um socorro urgente ao agronegócio do estado.
DECISÃO DO CMN POUCO RESOLVE
“O que o Conselho Monetário Nacional aprovou altera pouca coisa no Manual do Crédito Rural, e já é um direito nosso”, como afirma o produtor patrulhense Ramon Pereira, um dos líderes do movimento em Santo Antônio da Patrulha.
Como afirma o advogado especialista em agronegócio e crédito rural, Francisco Torma, ao “Notícias Agrícolas”, a prorrogação das dívidas, como pretende o CMN, deixa tudo mais burocrático e ineficiente ao produtor gaúcho, que acumula perdas por intempéries climáticas nas últimas cinco temporadas.
MOBILIZAÇÃO EM SAP
Em Santo Antônio da Patrulha os produtores chegaram a fazer na semana que ou, uma paralisação no trânsito por cinco minutos junto à Cooperja para explicar aos motoristas a razão do movimento, porém, como afirmou Ramon, surtiu efeito. Assim, na segunda-feira eles foram à Câmara para pedir ajuda e ao prefeito de quem obtiveram promessa de apoio, obtendo de Rodrigo Massulo a promessa de que irá gestionar junto aos órgãos governamentais da União para que sejam sensíveis aos pleitos dos agricultores.
Também conversaram com o presidente da ACISAP Paulo José de Moraes Barros e com a secretária Beatriz Marques, sendo decidida uma visita aos comerciantes para explicar as razões da mobilização.
Ramon também elogiou o projeto de securitização elaborado pelo senador Luiz
Carlos Heinze a ser apresentado ao governo que, no seu entender, resolveria os problemas da classe dos produtores rurais.
O que já está sendo definido para o dia 16 deste mês, é a presença de agricultores locais, de Glorinha e de Caraá na frente do Palácio Piratini, junto aos demais produtores gaúchos, inclusive com tratores, para forçar o governo no apoio. “Será uma manifestação pacífica, mas se não resolver, aí iremos a Brasília”, promete Ramon.
- Sto Antônio, Sto Antônio – Geral